segunda-feira, 30 de maio de 2011

Aspectos sociais da vida do deficiente físico

Na rua, no trabalho e em diversos outros lugares, o contato com deficientes físicos é constante.Apesar da falta ou dificuldade de movimentos das pernas, braços, ou tronco, os deficientes físicos conseguem realizar sozinhos inúmeras atividades de forma eficiente, assim eles vêm conquistando cada vez mais espaço no mercado de trabalho, no meio esportivo e em diversas outras áreas.
Sem dúvidas, o cotidiano de uma pessoa com menor mobilidade que as demais requer bastante dedicação e é muitas vezes necessária a criação de uma rotina especial, mas isso não às impedem de trabalhar, se divertir, viver normalmente. Infelizmente a acessibilidade dos portadores de deficiência nas ruas é vergonhosa. As ruas, calçadas e de uma forma geral as próprias cidades não são apropriadas para a circulação de cadeirantes e demais deficientes físicos dificultando ainda mais a vida de todos eles.
A sociedade muitas vezes os trata de forma diferente e preconceituosa agindo como se portadores de deficiência fossem incapazes ou estranhos. O livro, “ O Sonho da Pureza” de Zygmunt Bauman esclarece bem essa idéia de que a sociedade tende a considerar impuro o que é visto como diferente do comum, excluindo-os. Essa exclusão por vezes é enfrentada pelos deficientes quando membros da sociedade não admitem que todos são iguais na essência e conseqüentemente perante a lei. Esse olhar de discriminação obviamente incomoda e machuca quem está sujeito a ele.
Não se pode deixar de transparecer que o auto conceito dos portadores de deficiência, esse olhar pra si mesmo depende da atitude e do olhar das outras pessoas em relação a eles. Isso torna mais que relevante, é humanamente essencial que se respeite e se trate de forma justa e igual todos os deficientes. Se não é possível resolver, dessa forma consegue-se ao menos amenizar as enormes dificuldades e o preconceito que enfrentam.

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